Queria não ter mais de ouvi-lo
A sua voz é como o fogo que queima a floresta
Queria não ter mais de ouvi-lo
A sua voz é como a bomba que destrói a cidade
Queria não ter mais de ouvi-lo
A sua voz é como a bala que tira a vida
Queria não ter mais de ouvi-lo
A sua voz é como a doença que consome a alma
Queria não ter mais de ouvi-lo
A sua voz é como a faca que fere a carne
Mas prefiro ouvi-lo
A ter que sofrer a fome
Mas prefiro ouvi-lo
A ter que sofrer ao frio
Mas prefiro ouvi-lo
A ter que sofrer a saudade
Mas prefiro ouvi-lo
A não ter como…
Um dia há de sentir a minha falta
E então voltou a florir no meu jardim.
Nina Machado
02-03-2006
3 comentários:
isso mais parece depressão!!!
Nina...é da tua autoria?!!!! Está lindíssimo e se não te conhecesse diria que tem umas influências de cariz gótico-melancólico na composição.
Adorei!!!
Rita
Caríssima (rs) Adsartha,
O poema em questão é mesmo meu.
Por que a dúvida??? (rs)
Há momentos na vida em que o nosso lado "gótico" vem ao de cima!!!! (rs)
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